Há dias assim
Que o vento abre as janelas fechadas
E destranca as portas de casa
Sem maçanetas ou chaves
Sem pudor ou vergonha
Que o vento abre as janelas fechadas
E destranca as portas de casa
Sem maçanetas ou chaves
Sem pudor ou vergonha
Lembrei-me agora de outro que tenho andado a construir no caminho para casa (e não, não bebo quando sai do escritório, embora às vezes me apeteça):
Se eu tivesse que ser uma andorinha
Não queria ser parva
Recusava-me a voar à toa
e não dirigia palavras aos pombos
esses são parvos
Se eu fosse uma andorinha
não era preta
era da cor que me apetecesse
só para chatear
Não queria ser parva
Recusava-me a voar à toa
e não dirigia palavras aos pombos
esses são parvos
Se eu fosse uma andorinha
não era preta
era da cor que me apetecesse
só para chatear
Não, não deixes de escrever!
ReplyDeleteA avaliar pelos poemas de amostra, a tua escrita é solta, criativa e respira-se liberdade com a sua leitura.
Também não me importava de ser andorinha, mas verde, para me confundir com as folhas das árvores e espreitar a vida, de forma a escolher só o que me agradasse...!
deixo-te um AIKU
Se fosse andorinha
saltitava por ali
espreitando a vida