20 February 2009

Floresta urbana | Urban forest

Como a montanha não vem a Maomé, Maomé vai à montanha. Como não tenho hipótese de plantar pinheiros, limoeiros, pereiras, cerejeiras e afins, contento-me com algumas plantas aromáticas (da esquerda para a direita: louro, hortelã, coentros, salsa, tomilho, majerona, cebolinho, oregãos e poejo). Na verdade, o que eu gostava mesmo era de uma horta pequenina, que desse para plantar tomates, nabos (odeio nabos!) e cebolas. Enfim... não há fome sem fartura.

E ainda se perguntam se a vida na cidade é diferente da do campo. A olhar pelos materiais de construção utilizados pelos pássaros lisboetas isso é óbvio: aqui vale tudo desde pedaços de plástico, madeira, ráfia e afins. Sem falar da não legalização dos ninhos, porque este estava no limoeiro do meu pai e não me lembro de ninguém ter pedido autorização à Câmara.

E aqui está ela, a famosa colcha de patchwork. A minha primeira obra de arte nesta área e que vai ficar mesmo muito bem no quarto das visitas. Este fim-de-semana vou-me iniciar no crochet e por isso depois dou notícias da experiência!

17 February 2009

Weekend


O meu tio Quim tirou as fotografias das abelhas. Há mais aqui.
My uncle Quim took
the photos of the bees. See more in here.
Este fim-de-semana estive em casa dos meus avós. É sempre bom saber que ainda existe um sitio no planeta em que a rede de telemóvel não funciona. Definitivamente a Primavera está quase a instalar-se: o trabalho constante das abelhas é um bom exemplo disso! O rosmaninho é sem dúvida apetecível para estas trabalhadoras e foi um zum zum constante durante sábado e domingo. O que me leva ao Centro de Ciência Viva de Proença-a-Nova, onde os meus pais me levaram, e que tem um curso de iniciação à apicultura, a começar já no próximo dia 25 de Março. O meu avô já teve muitas colmeias, mas hoje em dia mel só comprado (o que nem é mau porque já temos muito com que nos entreter entre a azeitona, a vindima e as árvores de fruto que o meu pai vai plantando.) Por falar em mel, acho que seria uma desgraça não falar dos biscoitos de mel que a minha avós costumava fazer sempre que acendia o forno para o pão e como a minha mãe a minha tia fazem as receitas todas de cor, fica aqui este link com uma receita para quem as medidas certas (se são 100gr, são mesmo 100 gr) ainda significam alguma coisa....
This weekend I was at my grandparent’s house. It's always good to know that there is still a place in the world where the mobile network doesn’t work. Definitely the spring is about to install: the constant work of bees is a good example! The rosemary is undoubtedly attractive to these workers and there was a constant zum zum during Saturday and Sunday. Which brings me to the Centro de Ciência Viva of Proença-a-Nova, where my parents took me, and has a new course of beekeeping, starting the next 25th March. My grandfather had many hives, but nowadays we buy the honey (which is not bad because we have lot’s of work between the olives, the harvest and the fruit trees that my father plants.) Speaking of honey, I think it would be pity not talking about the honey biscuits that my grandmother used to do when cooking bread, and since my mother and my aunt do all the recipes by heart here is this link with a great recipe.

5 February 2009

New japanese books!

ISBN978-4-579-11083-4

ISBN978-4-529-04436-3

ISBN4-529-04315-0

Nada como começar o ano rodeada de novos livros de craft (o D.I.Y. foi a minha mãe que me ofereceu e vale apena). Mais fotografias do miolo aqui.